É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia.
Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se "desligada" por alguns instantes, podendo retornar atividades em seguida. Em crises parciais simples, a pessoa experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa.
Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Tranquilize-a e leve para casa se achar necessário. Em crises tônico-crônicas, a pessoa primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda , vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico médico. Tenha uma boa relação com seu médico para que coloque seus problemas francamente e sinta-se entendido e ajudado; siga o tratamento regularmente/corretamente não deixando de tomar a medicação e ou em horários aleátórios e não misture medicação sem consultar o seu médico.
(Texto redigido em conjunto com a Psicóloga Patricia Francisca Oliveira Vaz)
Saiba mais: É HORA DE DAR UM BASTA NO PRECONCIETO!
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