quinta-feira, 24 de maio de 2012

Em obra temporariamente ...

O blog passou pela avaliação do "dasilva" - um site sobre acessibilidade.
E foi considerado pouco acessível  no aspecto  informativo - muita informação.   
Portanto, faremos uma limpeza  para facilitar o aceso ao mesmo.
 Esperamos ser mais claros e objetivos nas nossas informações, afinal somos a favor da acessibilidade!!!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Hoje é dia...


A Importância do Trabalho



Para grande parte das pessoas o trabalho é apenas uma forma de conseguir comida e moradia. Muitos vivem sem uma verdadeira ambição profissional que leve à sua realização pessoal. Contentam-se em satisfazer as necessidades básicas e não percebem que existem tesouros além do horizonte. 
Aqueles que usam o trabalho somente pensando em acumular dinheiro desperdiçam o prazer de resolver problemas que vão melhorar a vida de outros seres humanos, de ajudar alguém a aprender, de construir uma casa ou de salvar uma vida porque estão interessados apenas na remuneração. Todos nós conhecemos pessoas assim: vivem juntando dinheiro, para não terem preocupações na velhice e, no fim de suas vidas, descobrem que precisam de tantas coisas que o dinheiro não compra…
Lógico que o trabalho é o melhor instrumento para realizarmos as nossas conquistas materiais, mas além disso ele é um grande caminho para a realização pessoal. Trabalhar desenvolve a capacidade de pensar, de tomar decisões, de encontrar soluções, de construir projetos e de aprender a lidar com gente.
A força do trabalho como meio de estimular o desenvolvimento pessoal é tão importante que, quando não trabalhamos com esse objetivo, a aposentadoria vem e revela a verdadeira face de uma vida sem sentido. O aposentado que não cresceu através do trabalho envelhece rapidamente. Não tem mais razão para realizar algo sem a motivação do dinheiro. Quem, ao contrário, se realizou como ser humano através do trabalho jamais envelhece e, mesmo aposentado, continua atuante.
Lembre-se: transformar o mundo e através da sua ação tornar a vida do próximo melhor é o mais sublime poder do trabalhador. É maravilhoso pensar que existem pessoas que sabem transformar uma pepita de ouro em uma aliança de casamento, símbolo de um amor infinito; pessoas capazes de transformar um punhado de farinha num saboroso pão que alimenta não só o corpo mas também a alma; que transformam um deserto numa plantação de frutas e verduras; que fazem de uma criança carente um adulto responsável. A capacidade de transformação cria para o ser humano a experiência do divino que existe em cada um de nós.


Transformar a realidade da nossa vida em algo melhor ajuda-nos entrar em contato com a essência do trabalho: servir. É isso mesmo: transformar para servir ao outro!


A melhor maneira de sermos parceiros de Deus é servir ao próximo. É através do trabalho que ajudamos os outros, e ao mesmo tempo criamos um sentido para nossas vidas. Com as suas palavras, a enfermeira consola o paciente que sofre. Com a sua dedicação, a secretária auxilia o departamento da empresa a realizar seu propósito com mais agilidade. Mesmo num setor aparentemente desprovido de sentimentos, como o setor bancário, deve existir o sentido de servir. Um empréstimo é uma ajuda ao cliente para este alavancar seu negócio ou solucionar um problema familiar.

Um parceiro de Deus não vê o trabalho como um sacrifício mas também não o encara como um vício. Quem se viciou em trabalho acaba realizando suas tarefas no automático e perde a dimensão da riqueza das suas ações. E por que isso acontece? Simplesmente porque a pessoa que não sabe lidar com a sua vida afetiva utiliza o trabalho para não contatar a sua solidão.

Fuga. Trabalha o tempo todo para não sentir as suas necessidades afetivas. Não consegue um momento de descontração. Está sempre pensando num problema a ser resolvido, num projeto a ser realizado, numa meta a ser atingida. Sua vida se transforma num inferno de preocupações. Brincar com os filhos se transforma em mais um compromisso na agenda. Até fazer amor com a esposa vira um problema no meio da agitação do dia-a-dia.

O viciado em trabalho deturpa a verdadeira imagem de sua profissão. O que era vida transforma-se em compulsão. Ele pode até ser um médico que ajuda muitos pacientes, mas a maneira como realiza o seu trabalho faz com que cada atendimento o aproxime do infarto. Ele não consegue ser uma pessoa livre. São aqueles empresários que pensam que são donos da fábrica, mas na realidade a fabrica é que é dona deles. O viciado em trabalho vive se escondendo da vida, dos outros e de si mesmo. Está viciado em preocupações e perdeu o prazer de viver.

Quem é parceiro de Deus, ao contrário, entende que o trabalho é parte de uma vida cheia de pessoas queridas e de ações plenas de sentido. Se neste momento da sua vida você está trabalhando demais, é hora de parar e pensar: estou mesmo precisando trabalhar tanto? Não estou me transformando num viciado em trabalho? Não estou deixando de lado as pessoas que amo para me dedicar exclusivamente à minha carreira?
Roberto Shinyashiki/Escritor e consultor organizacional.


"Quanto mais eu quero que algo seja realizado menos eu chamo isso de trabalho."

(Richard Bach)

NÓS SABEMOS DISTO!

A Terapia Ocupacional estuda e conhece sobre o trabalho, mais uma das áreas de domínio do seu saber.

A Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador objetiva realizar ações em benefício da saúde do homem em atividade (trabalho), atuando na prevenção de doenças e acidentes de trabalho, bem como na reabilitação dos trabalhadores já adoecidos, tendo sempre o olhar voltado ao homem e sua saúde. Além disso, nas suas intervenções, deve-se levar em consideração as condições e organizações do trabalho enquanto determinantes de adoecimento, permitindo ao trabalhador, não somente uma tomada de consciência, mas também uma instrumentalização que possibilite uma mudança na sua relação com o trabalho, fazendo do tratamento, um processo de participação que resulte em uma ação transformadora. 
Assim, é necessário que o terapeuta ocupacional assuma uma postura de crítica frente à organização social, não bastando atuar com o indivíduo como se ele fosse singular no mundo.


Texto: Via Vida de Terapeuta/Facebook