domingo, 22 de setembro de 2013

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Atividades de De Vida Diária - procedimento do T. O.

O Terapeuta Ocupacional se encarrega de promover a independência das pessoas em todas  as áreas de seu desempenho. 
Colaboram com seu papel social e suas atividades de vida diária.



RESOLUÇÃO Nº. 316/2006

RESOLUÇÃO Nº. 316, DE 19 DE JULHO DE 2006
DOU nº. 158, Seção 1, pág. 79, de 03/8/2006
Dispõe sobre a prática de Atividades de Vida Diária, de Atividades Instrumentais da Vida Diária e Tecnologia Assistiva pelo Terapeuta Ocupacional e dá outras providências.
RESOLVE: 
Artigo 1° - É de exclusiva competência do Terapeuta Ocupacional, no âmbito de sua atuação, avaliar as habilidades funcionais do indivíduo, elaborar a programação terapêutico-ocupacional e executar o treinamento das funções para o desenvolvimento das capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) para as áreas comprometidas no desempenho ocupacional, motor, sensorial, percepto-cognitivo, mental, emocional.

Terapia Ocupacional: Mais autonomia e independência para o seu cotidiano

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mais uma p'ra inclusão escolar


Trabalhar em meio a professores dá nisso, cá estou eu escrevendo novamente sobre eles. Não que eu tenha a pretensão de ensinar algo, até porque aprendo com e na relação com eles, aprendi muito em especial com algumas que estão se aposentando por estes dias, adoráveis colegas de trabalho, seres humanos maravilhosos, competentes em seu oficio, e que vão deixar saudades.
Mas também tem aqueles medianos e os que deixam a desejar, mas o mais importante que são seres humanos em mutação, em constante aprendizado, em fases distintas da vida, em momentos particulares que irão influencias no seu desempenho de uma maneira e de outra. E tem ainda o que não convivem comigo diretamente ou indiretamente, que observo de varias maneiras, seja na minha família, seja no meu círculo de relações, seja nas comunidades em que circulo, seja os que já tive e mesmo os grades mestres da teoria e filosofia escolar.
Não sei se sabem, mas muitos dos meus textos são influenciados por imagens que caem como uma luva diante de mim e que vão se juntando a minha prática e ao cotidiano do meu ofício, bem como a minha constante reflexão sobre o meu fazer.
E como já faz algum tempo que a inspiração não vinha me visitar, abaixo descrevo um breve texto reflexivo mais com imagens do que palavras, do que  quero lhes comunicar.

INCLUIR O QUÊ?

Essa imagem fala por mim, ou melhor, introduz o que é uma visão e uma preocupação constante minha sobre a educação inclusiva, que é tão falada, estudada através de inúmeras capacitações, vivenciadas mais por uns que por outros, mas ainda pouco aplicada por muitos da forma que deve ser. Penso que o preparo muito além da capacitação que é necessária, vem de uma visão espiritual, do modo de olhar o outro, de enchergá-lo, de ouvi-lo, de ir de encontro com sua realidade pessoal familiar e comunitária. De respeitá-lo como cidadão, de tratá-lo como ser humano. De tirar um tempo para ele, educando. E para si, ser em aprendizado, educador. 
Talvez o professor em meio à tantos papeis, tanta burocracia, tantas datas, metas e etc à cumprir, necessite de um tempo para reconhecer que se trata de uma relação de troca, de aprendizado mútuo, é que unica e basicamente ele necessite é se organizar, organizar as ideias, as suas ideias, para então auxiliar o educando.
Necessitamos nós educar em inclusão escolar e infelizmente ainda, em todas as outras. 
Outro aspecto que leio na minha prática é que a realidade da inclusão continua ainda no campo espiritual, uma vez que escola, professores e estudantes, funcionários de escola, etc não lidam de modo digno entre si e quiçá com a pessoa que recebem e merece ser tratadas como todas as outras e não diferente, e não desrespeitosamente e preconceituosamente, mas infelizmente espalhando o terror psicológico do bullying. Ouvi relatos dos que estão sob os meus cuidados, testemunhos reais e que o sofreram na pele. Inclusive em  um deles com o aval da mãe, por não perceber o que sofria seu filho, uma vez que reforçava o aprendizado em uma escola comum para negar a necessidade de uma educação especial para seu filho, escuta pontuada em setting terapêutico ocupacional.   

O bullying é uma realidade com ou sem deficiências,
imaginem  os dois!?
Outra realidade que estamos vivenciando é o avanço tecnológico, que embora uma enorme camada da população não tenha acesso, mas também não podemos subestimar que muitas escolas do estado tem laboratórios de informática, pelo menos aqui em Minas Gerais; e que muitas famílias embora de poucos recursos têm celular, computador e internet.  Camo a atenção de que a inclusão não pode ser nem p'ra mais nem p'ra menos, nem se deve oferecer além da capacidade de abstração do educando, nem aquém do potencial de aprendizado que ele demanda. E aqui não estamos falando só do educando especial, com uma deficiência. 

Volto a chamar a atenção para o encontro do educador com a necessidade e habilidade de seu educando. Com o reencontro consigo, e as razões que o fizeram optar por seu oficio.     
A imagem abaixo trás uma visão dinâmica do conjunto que o educador pode reunir como elementos de autoconhecimento, acessibilidade, inclusão e amor à profissão e ao ser humano que se propôs relacionar.   

Finalizo com Paulo Freire: "Ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática."
 Assim falou o mestre dos mestres!