“Quem não se envolve não se
des-envolve”. (Jose Ângelo Gaiarça)
O professor
que se busca construir é aquele que consiga, de verdade, ser um educador, que
conheça o universo do educando, que tenha bom senso, que permita e proporcione
o desenvolvimento da autonomia de seus educandos. Que tenha entusiasmo, paixão;
que vibre com as conquistas de cada um de seus educandos, que não discrimine
ninguém nem se mostre mais próximo de alguns, deixandoos outros a deriva. Que
seja politicamente participativo, que suas opiniões possam ter sentido para os
educandos, sabendo sempre queum líder que tem nas mãos a responsabilidade de
conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de fomento
de novos líderes. Ninguém se torna um professor perfeito, que nada mais tem a
aprender,e portanto este acaba se transformando num grande risco para a
comunidade educativa. No conhecimento não existe o ponto estático – ou se
estáem crescimento, ou em queda. Aquele que se considera perfeito está em queda
livre porque é incapaz de reverseus métodos, de ouvir outras idéias, de tentar
ser melhor. A grande responsabilidade para a construção de uma educação cristã
esta nas mãos do educador.
O ato de
educar não pode ser visto apenas como depositar informações nem transmitir
conhecimentos. Há muitas formas de transmissão de conhecimento, mas o ato de
educar se dá com afeto, só se completa com amor. (Daniel Chalita)
A LDB discorre sobre...
No tocante a aprendizagem dos educandos, fala em zelo no sentido de acompanhamento dessa aprendizagem, que se dá de forma heterogênea, individual. Zelar é mais do que avaliar, é preocupar-se, comprometer-se, buscar as causas que dificultam o processo de aprendizagem e insistem em outros mecanismos que possa recuperar os educandos que apresentam alguma espécie de bloqueio.
A LDB discorre sobre...
No tocante a aprendizagem dos educandos, fala em zelo no sentido de acompanhamento dessa aprendizagem, que se dá de forma heterogênea, individual. Zelar é mais do que avaliar, é preocupar-se, comprometer-se, buscar as causas que dificultam o processo de aprendizagem e insistem em outros mecanismos que possa recuperar os educandos que apresentam alguma espécie de bloqueio.
O educador
inclusivo...
É flexível; ser flexível é ser acessível.Sabe qual a diferença entre uma pessoa teimosa e uma perseverante? A teimosa é sempre igual e insiste em fazer tudo do mesmo jeito. A perseverante tem diferentes comportamentos para o mesmo objetivo.
É flexível; ser flexível é ser acessível.Sabe qual a diferença entre uma pessoa teimosa e uma perseverante? A teimosa é sempre igual e insiste em fazer tudo do mesmo jeito. A perseverante tem diferentes comportamentos para o mesmo objetivo.
Desde a
infância o educando recebe estímulos diversos. A escola não pode ser castradora
da bagagem que o educando trás consigo. Valorize o cotidiano do seu educando. O
papel do novo educador não é mais levar informação até o educando e sim mediar
as informações que já estão com ele; transformando as em conhecimento e
conseqüente sabedoria. Aprende-se com maior qualidade quando o educador deixa de
ser o único detentor do saber.
O educador inclusivo...
Pesquisa, adápta-se, não teme o novo,
viver com a diversidade do individuo dentro ou fora da sala de aula, fazendo
das inúmeras informações que o educando leva até o educador em arte de ensinar,
e, sobretudo, deixa claro para o educando que a informação, apenas não sustenta
a formaçãopara ser um bom profissional e para ser um indivíduo feliz.
O educador inclusivo...
Pede ajuda aos outros educandos;
Dialoga;
Trabalha com temas transversais (as
disciplinas conversam entre si);
Oferece atividades desafiadoras;
carregadas de significado e sentido para os educandos;
Vejam como é a relação:
Educador X educando
Dependência: não conseguir dar um
passo diferente por causa de algo ou alguém.
Independência: liberdade, autonomia,
demais pode gerar arrogância, insensibilidade e por incrível que pareça,
distanciamento social.
Interdependência: são duas ou mais
pessoas ligadas entre si e que se auxiliam mutuamente com o mesmo objetivo.
O educador inclusivo ...
de p/ algo: Esperto; Sagaz.
Com dados em observação, vejo que o
educador tem grande dificuldade em mensurar o que o aluno sabe. Produto final? Conceito?
Participação? Auto avaliação? Descritivo? PDI?
A resposta é um processo de avaliação
que respeite e acompanhe o ritmo de aprendizagem de cada educando.
Suas avaliações são instrumentos
qualitativos por excelência, visto que a nota de seus trabalhos é somatório de
todo um processo de aprendizagem dos educandos, no sentido mais amplo da função
cognitiva e afetiva de suas relações.
E aí ele tem recursos subjetivos
como o PDI que é a descrição pormenorizada sobre o seu aprendiz/educando, “àquele” que ele conhece bem!?
Segundo a Secretaria do Estado de Educacao de Minas Gerais o PDI engloba:
Segundo a Secretaria do Estado de Educacao de Minas Gerais o PDI engloba:
- Habilidades cognitivas e metacognitivas: É importante que o educador busque compreender porque o educando fracassa nas aprendizagens que exigem, predominantemente, essas habilidades; e refletir sobre que intervenção pedagógica tem desenvolvido para ajudar nas dificuldades apresentadas pelo educando.
- Habilidades motoras e psicomotoras: Quando o educador observar que o educando apresenta problemas motores ou psicomotores é importante ele verificar se esse educando faz algum acompanhamento específico, bem como refletir se a intervenção pedagógica tem contribuído para auxiliar o educando em suas dificuldades.
- Habilidades interpessoais e afetivas: O educador deve verificar se o educando faz algum acompanhamento nessa área e se sua prática dentro de sala de aula tem contemplado essas habilidades.
- Habilidades comunicacionais: Quando o educando apresenta problemas na comunicação, o educador deve verificar se ele faz algum acompanhamento específico e se as atividades em classe têm propiciado o desenvolvimento dessas habilidades.
Segundo Daniel Chalita, existem
habilidades essenciais a formação do ser humano/aprendiz/educando, e com elas concluímos
nossa reflexão:
- Cognitivas: é a habilidade de absorver o conhecimento e de trabalha-lo de forma eficiente e significativa. Aptidão para aprender a aprender.
- Social: é a habilidade para enfrentar desafios sem se machucar e machucando o mínimo possível, estar preparado para conviver socialmente, para competir com dignidade, para abandonar o barco se necessário for,por sentir que há outros mares mais interessantes para ser navegados. A habilidade social é a preparação para a convivência em uma sociedade plural.
- Emocional: não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. A emoção trabalha com a liberação da pessoa humana. A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relação do ser humano com ele mesmo e com o outro, o que dá trabalho, demanda tempo e esforço para a conquista da autonomia e felicidade.
Outra pessoa que tem uma sensibilidade incrível é uma Terapeuta Ocupacional que conheço a pouco tempo, mas que fala de um jeito muito lindo o recado que aquí eu quiz passar, ela escreve assim em seu blog:
"Tive a sorte de ter bons professores ao longo da minha vida. Em todas as etapas eu tive quem me estimulasse a ser curiosa, me motivasse a aprender, a participar, a desenvolver minhas habilidades. Graças ao investimento, ao interesse e a observação desses professores eu pude, por exemplo, mudar de série no meio do ano letivo, sem dificuldades para acompanhar minha turma nova, teoricamente um ano na minha frente." ...
...Mas como todo mundo eu tenho aquela professora que fez A diferença. ...
Obrigada Érima, por esta bela contribuição!!!... Diferente de todos os outros ao longo da minha vida, essas me ensinaram a me conhecer. E me conhecendo, fiz as pazes comigo, me aceitei, me tornei uma pessoa melhor e sem dúvidas uma profissional mais consciente das minhas qualidades e limitações."...
"As vezes o que você precisa é mais do que só falar".
BIBLIOGRAFIA:
CHALITA, Gabriel; Educação: a solução está no afeto, São Paulo: Editora Gente, 20011ª edição., edição revista e atualizada.
CHALITA, Gabriel; Educação: a solução está no afeto, São Paulo: Editora Gente, 20011ª edição., edição revista e atualizada.
MANTOAN; Maria Tereza Eglér; Pedagoga,
Mestre e Doutora em Educação de Pessoas com deficiência intelectual.
OLIVER, Fátima Corrêa, et al; Reabilitação
Baseada na Comunidade (RBC) – Projeto Jardim D’abril Federação das
APAE’s do estado de Minas Gerais, semana do excepcional 2001.
ANDRADE, ÉRIMA,http://erimadeandrade.blogspot.com/2011/10/criancas-professores-alimentacao.html#comment-form
ANDRADE, ÉRIMA,http://erimadeandrade.blogspot.com/2011/10/criancas-professores-alimentacao.html#comment-form
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