A Terapia Ocupacional inicia seu repertório como profissão na história a partir de momentos significativos para a humanidade: A Revolução Francesa e a Primeira Guerra Mundial. Nesses contextos foi avançando como prática da saúde recebendo diferentes nomenclaturas como terapia pelo trabalho, tratamento moral,
ergoterapia, praxiterapia e laborterapia, sendo substituída por Terapia Ocupacional à medida que vai se institucionalizando-se ao redor do mundo. No Brasil a prática foi trazida pela família real, mas só em 1948, ocorre a primeira formação profissional, promovida pela Dra. Nise da Silveira, o primeiro curso de graduação criando, impulsionado pelo Movimento Internacional de Reabilitação, se dá em 1956 e em 1969 é promulgado o Decreto-Lei nº 938 que a reconhece como profissão de nível superior.
Neste processo de organização, surgem em 1975 o Conselho Federal e Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a primeira entidade técnico-cientifica específica da Terapia Ocupacional denominada ATOB, que funcionou de 1964 a 1985, sendo substituída em 1989 pela Associação Brasileira dos Terapeutas ocupacionais - ABRATO.
A profissão e o terapeuta ocupacional vão ganhando destaque, pela formação generalista que congrega habilidades que o capacitam a desempenhar diversos papeis na promoção e recuperação da saúde humana e reabilitação para um desempenho satisfatório de vida.
A inserção da Terapia Ocupacional junto a novas demandas populacionais vem redesenhando seu perfil profissional na medida em que sua identificação com o público alvo permitiu se tornar não apenas uma prática disciplinar, mas uma prática de emancipação e resgates de direitos.
ÁREAS DE ATUAÇÃO
A prática do Terapeuta Ocupacional se dá em diversos setores e campos de conhecimentos, atuando na saúde, educação e contextos sociais, portanto legitimamente inserido em políticas públicas para beneficio da população.
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