domingo, 26 de agosto de 2012

SAÚDE COLETIVA

O novo desenho epidemiológico da população brasileira vem acompanhado pela demanda por ações específicas no cuidado a seguimentos populacionais, como crianças e adolescentes, idosos, mulheres, indígenas e quilombolas e a saúde do trabalhador.
Neste contexto estão inseridos diversos profissionais que se dedicam ao estudo e à atenção destas populações, tendo a equipe interdisciplinar condição imprescindível na atenção à saúde destas pessoas e neste contexto social está o terapeuta Ocupacional.
Quando se considera o atendimento a pessoas idosas, por exemplo, os elementos independência, saúde, segurança e socialização ocupam lugar de destaque, uma vez que, como o processo de envelhecimento, eles sofrem modificações significativas, assim, a terapia ocupacional na gerontologia visa manter, restaurar e melhorar a capacidade funcional, mantendo o idoso ativo e participativo o maior tempo possível.
A atuação do terapeuta ocupacional promove o desempenho dos idosos nas atividades de vida diária, nas atividades instrumentais de vida diária (administração do ambiente), no trabalho e até no lazer.
O terapeuta ocupacional poderá atuar junto ao idoso com comprometimentos neuropsicogeriátricos (p.ex., as demências e a depressão); com doenças e outros agravos do aparelho locomotor (p.ex., as artrites e as fraturas); com as doenças do aparelho circulatório (p.ex., o acidente vascular cerebral); dentre outras condições.
A intervenção terapêutica ocupacional é pautada no uso de exercícios cognitivos, atividades terapêuticas, adaptações do ambiente domiciliário, prescrição e confecção de tecnologias assistivas, orientação aos cuidadores formais e suporte familiar.
Deve-se indicar  um idoso para ser cuidado por um terapeuta ocupacional quando se observa que qualquer evento ocorrido em sua vida passa a comprometer suas atividades cotidianas, pondo em risco sua autonomia e independência.           

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não esqueça de comentar: