segunda-feira, 5 de março de 2012

Observando a rotina de um epilético ...

Os textos acima foram publicados no jornal da APAE de Mutum pela equipe de técnicos em saúde da clínica, em virtude da observação de que na maioria das vezes as pessoas não sabem lidar com a crise, lembrando que aqui estamos falando da crise epilética.
Existem outras crises que não veem ao caso aqui e agora. E há ainda há a simulação da crise epiléptica que é considerada uma conversão. Nota que não estou falando também da convulsão que é no caso de febre muito alta.
Há quem desencadeie até uma crise histérica ou de ansiedade ao presenciar um quadro epilético. Há pessoas que entram em pânico diante de uma crise e onde deveriam ajudar acabam por atrapalhar o socorro, neste caso o melhor seria se afastar de modo colaborativo.
Como assim? Quando uma crise acontece em ambiente escolar como é o no nosso caso - escola especial, o professor ou funcionário que não lide bem com a questão poderá ser muito útil convidado os demais presentes, muita das vezes os outros usuários do serviço a se retirar, levando-os para outro espaço da instituição e até mesmo outra atividade. Ficando neste espaço somente aqueles que irão ser realmente úteis. Pois há aqueles que de boa vontade e bem instruídos, ajudam muito. 
Já observamos também que alguns dos sob os nossos cuidados podem estar em outro ambiente tipo igreja ou velórios e numa manifestação como esta não serem socorridos por um profissional treinado para tal, ou não estar na presença de um familiar com experiência. Daí nossa reflexão e orientação.

É bom compreender que uma vez uma pessoa em crise, é porque não tomou sua medicação diária, ou fatores estressantes como morte e etc, estarem interferindo psicologicamente naquele momento em virtude do contexto; bem como se há continuidade das crises sem controle, não estar com a dose certa ou a medicação ideal ao seu caso. Procure orientação adequada, não deixe para depois! Fique atento! Orientações simples como esta podem fazer toda a diferença!!!

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